Segundo Jenny Williams (chefe executivo da comissão de jogos de azar do Reino Unido), a nova legislação não fará com que o mercado britânico passe por problemas com o mercado negro, ao contrário do que se verifica em Itália e Espanha.

Em várias entrevistas concedidas nos últimos tempos, Jenny Williams rejeitou os temores de um crescimento massivo de operadores não autorizados, uma vez que, defende, o Reino Unido se encontra num ambiente de exploração e funcionamento bastante diferente.

”Esses mercados têm um funcionamento completamente diferente, com uma restrita oferta de produtos”, afirmou Jenny Williams a propósito dos mercados italiano, espanhol e francês.

”Têm, sobretudo em França, uma elevada taxa de imposto, enquanto no Reino Unido o mercado é aberto, com uma larga oferta de produtos. Estamos mais perto da realidade dinamarquesa, onde existe apenas um pequeno mercado negro”, acrescentou.

Os comentários de Williams surgem depois de o comissário de jogos de Gibraltar, Phill Brear, ter declarado, no mês passado, que após a entrada em vigor da nova lei o Reino Unido teria dificuldades em controlar a dimensão do mercado negro.

”Pelos elementos de prova, França, Itália e Espanha passam pelos mesmos problemas, que continuam a émerger e vão continuer nos próximos anos, mas a escolha é deles”, declarou Phill Brear.

Um estudo recente sobre o mercado espanhol revelou que mais de um terço das receitas dos jogos online foram absorvidas por operadores offshore, já que os utilizadores preferem os site .com não regulamentados. E estima-se que cerca de 50% do mercado italiano estejam nas mãos do mercado negro…