Foi o resultado de um estudo muito sério efetuado por PricewaterhouseCoopers, uma empresa de contabilidade americana reconhecida. Este estudo foi aplaudido pelo SSIGI (Safe and Secure Internet Gambling Initiative – iniciativa para jogar de forma segura na Internet) esta semana e foi ordenada pelo UC Group, uma empresa de pagamento on-line.

As medidas de contestação contra o jogo on-line nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, o jogo on-line é travado – para não dizer perseguido – por várias leis resultantes da lei UIGEA (Unlawful Internet Gambling Enforcement Act). Esta famosa lei foi votada em 2006 e entro em vigor no início de 2009. As transações financeiras entre bancos e sites de jogo on-line são nomeadamente proibidas… pelo menos na teoria.
Ora, de acordo com PricewaterhouseCoopers, o levantamento das várias proibições sobre o jogo on-line nos Estados Unidos iria permitir recolher 51,9 mil milhões de dólares em dez anos, baseando-se sobre as proposições de impostos emitidas pelo democrata Barney Frank. Esta estimativa é 22% superior à anterior, com data de 2007.

A proibição do jogo on-line fica sem efeito

Para além de que a proibição do jogo on-line pelo governo republicano anterior teve, por enquanto, um efeito comparável à proibição de álcool durante os anos 30: os Americanos continuam a jogar, mas às escondidas e em condições que escapam à lei e a qualquer controlo.
A UIGEA conseguiu travar o impulso do jogo on-line nos Estados Unidos, mas não conseguiu pará-lo.

As proposições do democrata Barney Frank são aplaudidas

Este estudo vem portanto apoiar a posição do presidente democrata da Comissão dos negócios bancários da Câmara dos Representantes americana, Barney Frank. Este pede há vários meses a revogação pura e simplesmente da UIGEA.
É verdade que estamos em tempo de crise. E justamente os setores do mercado que se mantêm dinâmicos mereciam ser encorajados em vez de retidos.